segunda-feira, 27 de junho de 2016

Equipe de sucesso não depende apenas de inteligência

O que realmente define o sucesso das equipes é a habilidade social de seus membros
O FÍSICO ALBERT EINSTEIN (FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK)


Por que reunir as pessoas mais inteligentes para formar uma equipe de sonhos na empresa não segue a lógica matemática, segundo a qual inteligência somada resulta em mais inteligência? Afinal, é tida como discutível a ideia de que indivíduos que têm bom desempenho em algumas tarefas tendem a aprender outras rapidamente, o que durante décadas levou os especialistas a desenvolver testes de Q.I. para formar grupos de trabalho com alto índice de inteligência em suas decisões.
Ocorre que uma pesquisa conduzida pelos psicólogos Anita Williams Woolley (Carnegie Mellon University), Thomas Malone (Massachusetts Institute of Technology, MIT) e Ishani Aggarwal (Fundação Getulio Vargas) demonstrou que os grupos mais bem-sucedidos não são os com maior inteligência, mas aqueles com maiores habilidades sociais. O talento de percepção social do estudo foi medido pela habilidade de julgar as emoções de outras pessoas com base em fotos de seus olhos.
A habilidade social mais valorizada pelos cientistas foi a capacidade de “ler” emoções nas outras pessoas. E os resultados do estudo indicam que a percepção social permite aos membros da equipe comunicarem-se com eficácia, o que, em última instância, leva o grupo a capitalizar as habilidades e a experiência de cada indivíduo. “Em outras palavras, os grupos cujas atividades são dominadas por uma ou duas pessoas são, em geral, menos inteligentes coletivamente do que aqueles nos quais a atividade é repartida de modo mais equilibrado entre os integrantes”, concluem os pesquisadores.

http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2016/06/soma-de-qi-nem-sempre-da-certo.html

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