domingo, 30 de julho de 2017

Site oferece mais de 600 aulas de inglês grátis

Olá leitores do Canal do Ensino!
Quem deseja se aperfeiçoar no idioma inglês e aumentar o vocabulário pode contar com a ajuda do Você Aprende Agora. Um site capaz de facilitar o aprendizado da língua através de vídeo aulas. Com conteúdo diferenciado e complementar, faz com que os usuários cadastrados possam aumentar ainda mais o seu conhecimento de gramática, vocabulário inglês e compreensão auditiva.
Para quem não tem nem tempo nem dinheiro para dedicar ao ensino da língua, o site pode ser uma alternativa. Com vídeos de 3 minutos, e acesso de 618 aulas de inglês que vão do nível básico ao fluente.
curso  de inglês online é baseado na Cambridge University para que você aprenda rápido e use o inglês a seu favor em sua carreira profissional, estudos e viagens. No Você Aprende Agora, o aluno pode acessar os vídeos por uma sequência ou selecionar o tema que deseja ver, como modal verbs, prepositions e tag questions.
Todas as aulas são disponibilizadas de forma gratuita. No entanto, se o usuário quiser treinar os conhecimentos adquiridos e fazer exercícios, deve optar por um dos quatro planos de pagamento existentes no site. Os valores variam de acordo com a quantidade de exercícios que o aluno quiser contratar.
Acesse aqui as aulas de inglês grátis
Boa aula!

https://canaldoensino.com.br/blog/site-oferece-mais-de-600-aulas-de-ingles-gratis

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Como falar de uma experiência negativa durante uma entrevista?

Por mais que o selecionador dê abertura, é importante saber usar as palavras certas na hora de falar da empresa anterior


Todo candidato precisa ter cuidado com as respostas que dá, pois elas ajudam o selecionador a decifrar o seu perfil.

São inúmeros os motivos que levam um profissional a procurar novas oportunidades de trabalho: convívio improdutivo com os colegas, descontentamento com remuneração e benefícios, falta de plano de carreira, gestão ineficiente, entre outros. E na hora de fazer a entrevista, uma pergunta feita pelo recrutador que parece simples acaba se tornando uma armadilha: “Por que você saiu ou por que quer sair da empresa onde trabalha”?
Nessa hora, a ansiedade de encontrar logo uma nova oportunidade de emprego ou a falta de experiência pode levar o candidato a cometer erros graves que culminem na sua eliminação do processo seletivo.
A diretora do Outliers Careers e do Instituto Brasileiro de Coaching, Madalena Feliciano, explica que é essencial o candidato manter a postura profissional e não achar que o entrevistador, por mais legal que ele seja, é seu amigo e você pode desabafar. “Essa técnica de descontração é muito usada para fazer o candidato se soltar. O problema é quando alguns se soltam demais. Quando perguntarem por que você saiu do emprego anterior, ou porque está buscando uma nova empresa, não prolongue muito a resposta e não entre em detalhes”, orienta.
A especialista em transição de carreiras entende que todos nós já passamos por uma ou mais situações nas quais colegas de trabalhos e chefes de setor não eram tão legais assim. Mas esses são nossos problemas pessoais com eles e ninguém mais precisa saber. “Diga que houve conflito de interesses e horários ou que você está buscando novas experiências. E só”, comenta.

Cuidado com a impressão a ser deixada

Madalena pensa que duas coisas podem acontecer se você falar mal do seu antigo chefe: o empregador pode acabar entendendo mais o chefe do que você e lhe achar incapaz de realizar as atividades, ou ele vai achar que você fará o mesmo com a empresa dele quando sair. “De qualquer forma, não pega bem para o candidato, passa a imagem de uma pessoa fofoqueira e sem ética, acima de tudo”, alerta.
Ao longo do processo seletivo, a ansiedade do candidato pode não apenas comprometer o comportamento na hora da entrevista como levar o profissional a fazer escolhas erradas. Isso porque, ao querer sair da empresa atual de qualquer jeito, acabam entrando em uma empresa que possui os mesmos problemas da anterior.
“Em situações como essas, a ansiedade e a frustração não podem afetar o julgamento para a escolha de um novo emprego. Muito pelo contrário, se você já passou pela péssima experiência de trabalhar infeliz, preste bastante atenção e analise bem as empresas para as quais você está se candidatando. Pesquise!”, aconselha Madalena Feliciano.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

5 técnicas da neurociência para memorizar qualquer coisa

Não quer mais esquecer prazos, nomes, datas, informações? Confira dicas da ciência para aguçar a sua capacidade de recordar

Cérebro humano
Cérebro humano (Garpenholm/Wikimedia Commons)

São Paulo — Por mais que tenhamos a ajuda de smartphones, tablets e celulares, nenhum hardware é mais valioso para a rotina do que o cérebro.

No entanto, é justamente a memória uma das funções cognitivas mais prejudicadas pela sobrecarga de informações trazida pela tecnologia. Perdidos em um oceano de estímulos, acabamos esquecendo cada vez mais facilmente nomes, datas, prazos e informações.

O esquecimento prejudica o sucesso de qualquer profissional, mas para quem precisa memorizar conteúdos específicos, como é o caso de candidatos a concursos públicos, o preço é ainda mais alto. Saiba mais: Conheça 9 técnicas de memorização que ajudam nos estudos com a Unyleya Patrocinado 

Mas há um alento: não faltam recursos e técnicas para recuperar a capacidade de se lembrar. Se você procura conselhos nesse sentido, a neurociência pode ajudar. Confira a seguir 5 métodos inspirados por descobertas científicas para facilitar a fixação de qualquer informação:

1. Brinque de professor com um amigo

Você só vai memorizar uma informação se fizer algo de prático com ela, diz em palestra do TED o professor Peter Doolittle, da universidade Virginia Tech.

Uma das melhores maneiras de fazer isso é explicar aquele conteúdo para uma outra pessoa, como um amigo que está estudando para o mesmo concurso público que você, por exemplo. Para dar sua “aula”, você precisará organizar, filtrar e reproduzir a informação, o que facilita a memorização.

Um par de artigos publicados em 2007 nos periódicos acadêmicos Science e Intelligence traz uma possível evidência desse fato. Segundo os estudos, os filhos primogênitos em média têm QI mais alto do que os caçulas. A razão? Provavelmente porque eles passaram boa parte da infância ensinando diversas coisas para seus irmãos mais novos. 


2. Brinque de professor consigo mesmo

Não há nenhuma pessoa disponível para ouvir a sua “aula” sobre o conteúdo que precisa memorizar? Sem problemas, você pode fazer isso sozinho.

Para tornar esse exercício solitário mais estimulante, faça perguntas a si mesmo sobre o material. Especialistas em educação da Universidade de Michigan recomendam parar de vez em quando a leitura de uma apostila, por exemplo, e se questionar: “Quais são as informações principais deste trecho?”. Falar em voz alta, seja para fazer perguntas, seja para respondê-las a si mesmo, ajuda muito.

Um trabalho publicado em 2010 no “Journal of Experimental Psychology” indica que a produção oral tem impacto significativo sobre a retenção de informações. Os estudiosos fizeram o seguinte experimento. Diante de uma lista de palavras, os participantes tiveram que ler metade em voz alta e metade em silêncio.

Em seguida, tiveram que recordar o maior número possível de itens que haviam lido. Aqueles que haviam sido pronunciados foram muito mais lembrados do que os que haviam sido lidos sem a emissão de qualquer som.

3. Pegue lápis e papel

Em tempos dominados por computadores e smartphones, cada vez menos pessoas cultivam o hábito de registrar informações à mão. O antigo método, contudo, é excelente para a memorização.

Ao usar o teclado ou a tela touch de um celular, processamos a escrita de forma mais superficial do que quando desenhamos as palavras com um lápis, dizem estudiosos das universidades de Princeton e da Califórnia.  

Então, pode esquecer o Word: da próxima vez que precisar decorar alguma coisa, procure um bom pedaço de papel. Tanto faz se você vai escrever um texto corrido ou desenhar um esquema com flechas. O importante é transformar a informação a ser gravada em um registro manuscrito.

4. Pense como um pintor surrealista

Um bom método para facilitar a retenção de uma informação é visualizá-la em um contexto inusitado, engraçado ou até surreal. Para compreender isso, imagine que você precisa decorar o nome de uma pessoa que você acabou de conhecer em um evento de networking: Joana Pontes, por exemplo.

Tente imaginar esse sobrenome, Pontes, dentro do rosto de Joana, sugere o especialista em memória Chris Moulin ao site “The Mirror”: pode uma ponte entre a orelha e a boca, por exemplo, ou alguma outra imagem digna de um quadro de Salvador Dalí.

Parece loucura? Pensar como um pintor surrealista, na verdade, pode ser bastante útil. Segundo Carla Tieppo, neurocientista e professora da Santa Casa de São Paulo, quanto mais nos espantarmos com uma imagem mental, mais chances ela terá de ser absorvida pelo cérebro de forma duradoura.

5. Transforme tudo em música

Já parou para contar a quantidade de canções que você sabe de cor? Tem ideia de como as letras ficaram gravadas com tanta facilidade no seu cérebro? O segredo é a melodia por trás delas.

Não é por outro motivo que os professores de cursinho adoram criar paródias musicais para transmitir temas como a tabela periódica dos elementos químicos. Quando envolta em melodia, qualquer informação pode ser gravada mais facilmente.

Um estudo de pesquisadores norte-americanos e alemães mostrou que a criação de um padrão rítmico e melódico é um excelente auxiliar das funções cognitivas. Um experimento com portadores de esclerose múltipla sugere que o estímulo musical incrementa a “codificação profunda” durante o aprendizado verbal.

Seja para memorizar uma informação nova, seja para ser mais produtivo no trabalho, a audição de música tem efeitos surpreendentes. “Ela faz algo provavelmente único: estimula o cérebro de um modo poderoso a partir da nossa conexão emocional com ela”, resume a neuropsicóloga Catherine Loveday ao site do jornal “The Guardian”.