terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Onde você estará quando o vento da mudança soprar?

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  • 9 coisas que nunca devem ser ditas em uma entrevista de emprego



    Quem está à procura de um emprego passa por um momento frágil, mas nem sempre se dá conta disso. Algo a ser lembrado é que uma entrevista de emprego é sempre um momento de negociação.

    Além disso, o entrevistador trabalha para o empregador e não para o entrevistado. Por isso existem coisas que não devem ser ditas durante uma negociação, como por exemplo não se vangloriar e ofender os entrevistadores, mas também não se desvalorizar e aceitar uma oferta muito abaixo da sua pretensão salarial.

    “Não tenho outras propostas de emprego”
    Se for perguntado sobre quais companhias você tem conversado, diga que é confidencial. Assim como a empresa na qual você quer trabalhar não lhe dirá os nomes dos demais candidatos, você deve seguir pelo mesmo caminho.

    “Estou devendo ao banco”
    Nunca fale sobre sua situação financeira. Se você tem uma pretensão salarial razoável, esta é a única informação que você precisa compartilhar.

    “Preciso muito deste emprego”
    Não diga o quanto você precisa do emprego, não ajudará em nada.

    “Saí da empresa porque não suportava alguém”
    Não diga ao recrutador que você teve desentendimentos ou problemas nos empregos passados. Por mais que pareça amigável, o entrevistador não é um amigo, e sim uma figura profissional.

    “Não gosto do meu emprego”
    Não diga o quanto quer sair do seu emprego atual ou reclame dele.

    “Não gostei do entrevistador”
    Não diga que pretende sair da lista de candidatos por motivos de grosseria, incompetência ou qualquer outro defeito por parte dos entrevistadores.

    “Trabalho por qualquer quantia”
    Não diga que trabalharia por muito menos do que a sua pretensão salarial.

    “Ficarei aqui temporariamente, pretendo fazer um curso no exterior”
    Não diga que pretende sair do emprego em breve devido à viagens, mudanças, cursos no exterior ou outros motivos. Isto atrapalha sua atual busca por emprego.

    “ Pode contar comigo todo dia a qualquer hora“
    Nunca diga ao recrutador que você estará sempre disponível 24 horas por dia, ou que trabalharia de graça antes de uma oferta oficial. Isto pode fazer com que você seja pressionado a fazer hora extra e projetos a mais.

    Leia a reportagem de FORBES Brasil em http://bit.ly/2gkrCOF

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    sábado, 10 de dezembro de 2016

    Conheça a música mais relaxante do mundo

    Weightless”, da banda Marconi Union, diminui a ansiedade em 65%

    Escutar música é um caminho universalmente acessível para relaxar, aumentar a produtividade e pegar no sono caso tenha dificuldades para dormir. A banda Marconi Union, especialista em música ambiente, incorporou teorias científicas para criar a música mais relaxante do mundo.
    Similar à colaboração entre compositor e produtor, a banda trabalhou com terapeutas de som durante o processo de criação. Com o objetivo de diminuir a pressão sanguínea do ouvinte, os níveis de estresse e a frequência cardíaca, a música utiliza uma produção de paisagem pacífica com melodias de piano, guitarra e som ambiente. A música é considerada tão eficaz que é perigoso ouvi-la enquanto dirige!
    Richard Talbot, músico da banda, afirmou que “foi fascinante trabalhar com um terapeuta para aprender como certos sons afetam o humor das pessoas. Eu sempre soube o poder da música, mas antes só produzíamos pela intuição”.
    De acordo com a Mindlab International, o grupo por trás da pesquisa, o poder desta música é diferente de tudo o que já testaram. “Weightless” induz a uma redução de 65% de ansiedade e 35% nas taxas fisiológicas normais de repouso. Escute:
    O dr. David Lewis-Hodgson, da Mindlab International, explica que “imagens do cérebro mostram que a música funciona em um nível muito profundo, estimulando as regiões responsáveis por processar emoções.”
    Mas o que torna a música tão eficiente? De acordo com Lyz Cooper, a fundadora da Academia britânica de terapia de som, existem princípios musicais que são associados ao relaxamento. Ela explica que a música “contém um ritmo que começa a 60 batidas por minuto e gradualmente diminui para 50.” As batidas do coração do ouvinte vão naturalmente desacelerando para para se equivaler ao BPM (batidas por minuto) da música.
    A duração da canção também é crítica. Cooper explica que “demora cerca de cinco minutos para este processo acontecer. E não há repetição de melodia, o que permite que o seu cérebro se desligue porque você não tenta prever o que acontece a seguir.”
    Então, como podemos incorporar os efeitos poderosos e eficazes da terapia de som no nosso dia a dia? Alguns acreditam que introduzir música em atividades consideradas estressantes pode reduzir a ansiedade e melhorar a performance. A cidade de Lancaster, na Califórnia, toca sons tranquilos de pássaros através dos alto-falantes do centro da cidade, o que acreditam que diminuiu os crimes locais (crimes menores em 15% e crimes sérios em 6%).
    Existem ainda muitas pesquisas a serem feitas nesta área, mas já está bem claro que a música tem poder de esfriar nossas cabeças, relaxar e nos concentrar. Todos sabemos a importância de dormir bem, e os perigos do estresse e da ansiedade. Então, coloque “Weightless” em sua playlist e escute sempre que precisar.

    http://www.forbes.com.br/lifestyle/2016/12/conheca-a-musica-mais-relaxante-do-mundo/

    domingo, 4 de dezembro de 2016

    Hábitos e disciplina: o combo perfeito para o sucesso?

    Várias pesquisas apontam que são seus hábitos que os colocam no mais alto nível


    A disciplina é uma decisão consciente, é uma energia direcionada a algo que sabemos que queremos e precisamos realizar. Esta tem um alto custo cognitivo, pois a cada dia temos que tomar consciência, direcionar nossa energia e executar. A questão é que nosso sistema cognitivo deseja tranquilidade e se esforça para abandonar tudo que custa energia. É muito mais fácil acordar todos os dias e não arrumar a cama, do que levantar, lembrar de arrumar a cama e assim começar a atividade. Essa tomada de decisão consciente é chamada de disciplina. O alto custo cognitivo é a explicação de por que desistimos tanto e acabamos por nos desviar de rotinas importantes. Imagine que aproximadamente 40% de nossas atividades diárias são hábitos ou práticas inconscientes. Percebemos assim, que nosso cérebro tem a tendência de criar hábitos para se livrar do esforço e entrar no piloto automático que consome menos energia e tem uma execução mais precisa.

    Os hábitos são grupos, conjuntos de instrução, que nosso cérebro coloca em ação sempre que precisa desempenhar alguma atividade. Quando escovamos os dentes, entramos no banheiro, pegamos a escova, colocamos pasta na escova, escovamos e ponto final. Praticamente não pensamos em como vamos escovar, se é da direita pra esquerda ou vice-versa, não pensamos em como apertar o tubo de pasta e nem na quantidade de movimentos. Acontece ali centenas de micro ações das quais não temos consciência, mas até na escovação de dentes há consistência e nosso cérebro orquestra aquela ação. É uma receita de bolo. Quando você precisa de um hábito, o cérebro começa ler as instruções e faz acontecer.

    Logo, ler diariamente, estudar, praticar exercícios e meditar podem vir a ser um hábito e custar menos do nosso cérebro, mas no início isso exige uma estratégia bem amarrada para acontecer.

    Anteriormente falamos que a disciplina é a tomada de decisão consciente, diferente do hábito que é o piloto automático. O hábito é o que o cérebro sabe fazer com maestria, pois já repetiu aquilo centenas ou milhares de vezes. Já a disciplina pode ser usada como ferramenta para provocar mudança e então criar novos hábitos.

    Quando pensamos em estratégias e rotinas para alcançar altos níveis, estamos pensando em usar a disciplina como forma de alcançar aquele objetivo, e isso é inteligente, mas é bom entender que quando se trata de disciplina o cérebro inconsciente vai trabalhar na sabotagem dessas ações pois ele quer descansar, ficar quietinho em sua zona de conforto. Tomar consciência e entender o que é hábito e o que é disciplina, nos dá condições de ter mais clareza e então persistir mais um dia naquela execução.

    Em um exercício, vamos pensar em como colocar isso em prática. Se ler é uma importante ferramenta para um indivíduo continuar crescendo, então a leitura diária é fundamental para grandes resultados a médio e longo prazo. Contudo, ler costuma ser uma atividade que tentamos evitar, pois é cansativa. Sempre somos bombardeados por pensamentos que não tem nada a ver com o que estamos lendo, então precisamos voltar e ler novamente, e rapidamente colocamos o livro do lado e vamos fazer outra coisa. Tendo consciência de que agimos dessa maneira, temos a primeira ferramenta para trabalhar nosso crescimento: o conhecimento. Com o conhecimento de como funcionamos podemos trabalhar estratégias e partir para ação. Então diariamente podemos reservar alguns minutos para leitura, não precisa ser muito, pois estamos tratando de uma rotina no nível da disciplina e como ela tem um alto custo cognitivo, não é bom forçar a barra, se não executamos muito em um dia e no outro não temos paciência para fazer novamente.

    Nos primeiros dias podemos ler 15 ou 30 minutos diários, essa ação é consciente, é escolhido um horário, um local e assim a prática é realizada. Essa estratégia é a chamada disciplina, e vamos usar dela por alguns meses com muito esforço e altos e baixos. É a consciência de que aquilo importa que nos dará argumentos para continuar praticando todos os dias. Em alguns meses o cérebro já repetiu dezenas de vezes aquela ação, e é então que aquela prática começa a ser menos cansativa, passa a ser uma necessidade e entra no piloto automático. Quer fazer um experimento? Note que quando algo foge da sua rotina você fica estressado, incomodado e isso gera uma perturbação. Mas, por que? Porque seu cérebro gosta de rotina e por algum motivo você acabou não realizando ela naquele dia. Essa é uma forma de perceber quando saímos da disciplina e entramos no hábito. Quando nosso cérebro sente falta e ficamos incomodados, ansiosos e aborrecidos por não ter feito algo que é importante, estamos entrando no universo dos hábitos, e quando falamos em hábitos, falamos de alta performance e ganhos extraordinários.

    Atletas, escritores e grandes intelectuais foram estudados ao longo das últimas décadas, e várias pesquisas apontam que são seus hábitos, execuções diárias, ao longo de 10 ou 20 anos que os colocam no mais alto nível, como os melhores do mundo.

    É na procura e prática diária que um indivíduo se torna mestre.

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/habitos-e-disciplina-o-combo-perfeito-para-o-sucesso/100251/

    sábado, 26 de novembro de 2016

    50 perguntas e respostas para usar em entrevistas de Emprego

    Olá leitores do Canal do Ensino,
    Eis uma tradução de um artigo do blog bhuvans.wordpress.com, redigido por sua vez a partir do livro “The Accelerated Job Search” de Wayne D. Ford. Como estamos em maré de busca acelerada de emprego, pensei que fosse muito oportuno apresentar aqui a minha tradução “livre”. Segue as 50 perguntas que mais frequentemente surgem em entrevistas de emprego, e que podem ser usadas nos dois papéis, quer como entrevistador, quer como entrevistado:
    1.  Fale-me sobre você:
    Esta será talvez a pergunta mais frequente numa entrevista de emprego. Precisará de trazer na sua mente uma resposta breve mais ou menos memorizada, mas procure não deixar transparecer que trazia a resposta preparada, já que isso dará de si uma imagem de fraca espontaneidade. Evite mencionar interesses ou atividades que não se refiram diretamente à sua atividade laboral e aborde-os apenas se estes lhe forem especificamente apresentados. Descreva aqui que já realizou na sua vida profissional, focando particularmente naquilo que se relaciona com a vaga a que está a responder. Comece no passado e prossiga a sua breve descrição até ao presente.
    2. Porque deixou o seu último emprego?
    Seja lá quais foram as circunstâncias, mantenha sempre um toque positivo. Nunca, mas nunca mesmo, mencione problemas graves na sua organização anterior e jamais, mais jamais mesmo, mencione conflitos com os seus superiores ou colaterais. Se o fizer, perderá o emprego com toda a certeza. Diga que saiu por uma qualquer razão positiva, como a procura de uma nova oportunidade profissional.
    3. Que experiência tem neste campo?
    Seja específico a temas que se referem à posição que está na mesa. Se não tiver experiência específica, tente aproximar-se o mais possível. Evite todos os temas que não têm diretamente nada a ver com o campo para que está a concorrer.
    4. Considera-se um homem/mulher de sucesso?
    Tem que responder obrigatoriamente que sim e explicar sumariamente porque pensa dessa forma, listando os objetivos que traçou para si próprio no passado e a forma como os alcançou e como espera alcançar os restantes num futuro próximo.
    5. O que pensam os seus colegas de si?
    Leve mentalmente consigo uma ou duas frases citadas de um dos seus colaboradores, colaterais ou superiores. Se não se lembrar de nada diga “O Joaquim diz sempre que eu sou o trabalhador mais eficiente e persistente que já conheceu”.
    6. O que conhece sobre esta organização?
    É imperativo que investigue a organização antes da entrevista. Tente conhecer tudo sobre a organização, quais são os seus planos de expansão, a sua solidez económica, etc.
    7. O que fez para melhorar os seus conhecimentos técnicos no último ano?
    Mencione todas as atividades de melhoria da sua performance nas últimas funções, desde aquelas que foram financiadas pela anterior organização até aquelas que eventualmente pagou do seu próprio bolso.
    8.  Está a concorrer também a responder a ouras ofertas de emprego?
    Seja sincero, mas limite ao mínimo as suas respostas já que o importa é manter o foco no emprego sobre a mesa, não nenhum dos outros.
    9. Porque é que quer trabalhar nesta organização?
    Esta poderá ser a sua resposta mais importante. Baseie-se na pesquisa que fez sobre a organização. Seja absolutamente sincero, já que qualquer falsidade poderá determinar a sua eliminação.
    10. Conhece alguém que trabalha para nós?
    Esta pergunta pode ser fatal… há organizações que não contratam familiares e mencione apenas amigos se este estiver previamente avisado e fôr de absoluta confiança… não seria o primeiro a ser enganado por falso amigo que quando questionado sobre nós nos dá uma imagem oposta ao esperado e profundamente negativa.
    11. Qual é salário que espera poder obter?
    Uma pergunta de resposta delicada… cuidado se responder primeiro, razão pela qual o mais avisado será evitar responder e se perguntar algo do género: “diga-me qual é tipo de salário que está aqui em questão”? Alguns entrevistadores responderão, outros não… praticamente nenhuns o levarão a mal por ter fugido à resposta. Se contudo, achar que tem mesmo que responder, dê um valor tão vago e impreciso quanto o possível.
    12. Como se dá com o trabalho em equipa?
    Não terá outra opção além de dizer que sim, que se dá muito bem e que gosta mesmo muito, muito. Tenha exemplos à mão, prontos a citar e quanto mais recentes melhor. Exemplifique com casos em sacrificou o seu próprio bem estar ou a sua glória pessoal em nome do desempenho da equipa. Nunca se vanglorie, mas procure manter-se no domínio dos factos, tanto quanto o possível.
    13. Durante quanto tempo espera trabalhar para nós?
    Não seja muito específico. Diga algo vago como “durante muito tempo” ou “enquanto acharem que estou a fazer um bom trabalho”.
    14. Já teve que despedir alguém? O que sentiu então?
    Outra questão em que a qualidade da resposta é vital… Nunca deixe transparecer que gostou de o fazer, mesmo se essa pessoa mereceu tal despedimento. Mencione que teve que fazer aquilo que tinha que ser feito, e pronto. Diga que quando se trata de defender a organização ou o indivíduo tem sempre que optar pela primeira.
    15. Qual é a sua filosofia quanto ao Trabalho?
    Nem pense em alongar-se longamente sobre este tema… Diga o que pensa dos trabalhos que têm que ser feitos, e daqueles que são especialmente urgentes e do quanto pretende sacrificar para os cumprir. Seja positivo, mostrando um foco especial nos benefícios para a organização.
    16. Se tivesse hoje dinheiro suficiente para se reformar, fá-lo-ía?
    Não. É claro que tem que dizer que não… diga que prefere trabalhar a estar reformado…
    17. Já alguma vez lhe pediram para deixar uma função?
    Se sim, seja honesto… mas com brevidade e sempre sem dizer nada de negativo sobre a circunstância em que isso aconteceu.

    18. Explique como poderia ser um ativo útil para a organização
    Uma das respostas mais importantes de toda a entrevista é esta… Use-a para destacar os seus pontos mais positivos, especialmente aqueles que mais se relacionam com a oportunidade sobre a mesa.
    19. Porque é que deveríamos contratar?
    Sublinhe em que medida é que as suas capacidades correspondem às necessidades da organização. Nunca mencione que é melhor do que qualquer outro concorrente, nem sequer no abstrato.
    20. Conte-me uma sugestão recente que tenha feito no seu último emprego
    Vá para a entrevista com uma destas sugestões já preparada. Esta deverá ser uma que foi aceite (de forma a manter o tom positivo) e que tenha tido uma aplicação bem sucedida. Idealmente, deverá ser diretamente aplicável no tipo de funções a que está agora a concorrer.
    21. O que o irrita mais nos seus colaterais?
    Não lhe cheira a armadilha? Se não devia, porque é exatamente disso que aqui se trata… Simule que está a pensar em alguma coisa e depois diga que não lhe ocorre nada neles que o irrite e que o seu relacionamento com eles é tão bom que não lhe acorre agora nada que o irrite neles.

    22. Qual é a sua maior força?
    Pode dar uma de várias respostas. Desde que seja um aspecto claramente positivo. As respostas mais comuns são algo do género: a sua capacidade para prioritizar a resolução de problemas ou projetos, a sua capacidade para trabalhar sobre pressão, os seus conhecimentos técnicos ou a sua capacidade de liderança.
    23. Descreva aquele que seria para um “emprego de sonho”
    Procure não se referir a nenhum emprego que tenha tido no passado, nem sequer aquele que está agora na mesa. Não mencione especificamente um outro trabalho que não aquele que corresponderá a esta entrevista, porque isso poderá dizer ao entrevistador que sairá na primeira oportunidade. O melhor é manter-se no campo das generalidades.
    24. Porque pensa que se adaptará bem a este emprego?
    Mencione as suas capacidades, experiência e motivação.
    25. O que procura num trabalho?
    Veja a resposta 23
    26. Com que tipo de pessoa recusaria trabalhar?
    Mencione deslealdade para com a organização, violência física ou verbal ou ilegalidade. Qualquer coisa menos grave do que isto deve ser omitida.
    27. O que é mais importante para si; dinheiro ou trabalho?
    O dinheiro é sempre importante, mas o tipo de trabalho e a satisfação que se retira dele pesa sempre mais.
    28. Qual era o seu ponto forte, segundo o seu anterior superior hierárquico?
    Há aqui várias respostas possíveis, como lealdade, energia, capacidade de liderança, conhecimentos técnicos, etc
    29. Conte-me o maior problema que já teve com um superior hierárquico
    Mais uma armadilha… A ideia é colocá-lo a falar mal do seu superior. Se cai nela, a entrevista está concluída. A solução pode ser manter-se positivo e alegar falta de memória, exatamente como fazem os políticos quando se sentem mais apertados.
    30. O que é o desapontou antes num emprego?
    Não seja negativo. Fale de “falta de desafios” ou se foi afastado numa qualquer reorganização ou se a empresa fechou as portas, use essa informação agora.

    31. Conte qual é a sua capacidade para trabalhar sobre pressão
    Diga que gosta de certos tipos de pressão. Dê exemplos que se possam relacionar com o cargo a que está a concorrer.
    32. As suas capacidades são mais adequadas para este emprego ou para outro?
    Provavelmente, este. Não dê pistas de que poderia quer mais outro emprego além deste.
    33. O que é que o motiva a trabalhar melhor?
    Depende de si… Mas pode usar chavões como Desafios, espírito d realização pessoal e organizativa, reconhecimento do bom trabalho feito. Etc
    34. Está disposto a trabalhar para além do seu horário? Fazendo noites e fins de semana?
    Sim, claro… Se necessário e se a organização precisar, terá que estar disposto a tudo.
    35. Como vai saber se teve sucesso neste emprego?
    Existem varias formas de medir o sucesso. Definindo elevados padrões de qualidade e desempenho e cumprindo-os. Mas somente o seu superior é que saberá de facto se foi ou não bem sucedido.
    36. Se fosse necessário, estaria disposto a mudar de local de trabalho?
    Deve ser claro e honesto. Devendo recolher junto da sua própria família a sua disponibilidade para tal mudança se lhe parecer provável que o questionem sobre tal. Nunca diga que está disposto a mudar-se e depois não o faça… Já que isso poderá determinar o fim da sua carreira.
    37. Está disposto a colocar os interesses da organização acima dos seus próprios?
    Esta questão pretende aferir a sua potencial lealdade. Não se alongue. Limite-se a responder que sim.
    38. Descreva o seu estilo de gestão
    Fuja dos chavões de gestão, porque parecem exatamente aquilo que são: ocos. Contudo, pode usar termos comuns como “progressivo”, “gerador de consensos” (como apregoa Obama) e diga que o altera de acordo com as necessidades de cada circunstância.
    39. O que aprendeu de erros anteriores?
    Uma armadilha, de novo… Não mencione nada de realmente grave, mas não deixe de mencionar um ou outro pequeno erro, sublinhando sempre o aspecto positivo (medidas corretivas, aprendizagem obtida, etc)
    40. Tem alguns pontos fracos?
    Não lhes dê pistas… Obviamente que os tem – como toda a gente – mas deixe ao seu futuro empregador a tarefa de os descobrir. Refugie-se na frase de que ninguém é bom juiz em casa próprio.
    41. Se estivesse a contratar alguém para este trabalho, o que procuraria nela?
    Obviamente, seja lá o que for que diga, mencione sempre características que já possua e deixe de parte todas aquelas que não tem.
    42. Acha que está sobrequalificado para esta vaga?
    Diga qualquer coisa menos sim. Se pensar assim, e se o confirmar dizendo, está a dizer ao seu potencial empregador que irá sair na primeira oportunidade…
    43. Como se propõe compensar a sua falta de experiência?
    Se tem alguma experiência relevante de que o entrevistador ainda não tem conhecimento, refira-a agora. Se não, concentre-se em confirmar o seu empenhamento e a sua capacidade de esforço.
    44. Que qualidades procura num superior hierárquico?
    Seja genérico e positivo. Aluda a confiança, sentido de humor (todos julgamos que o temos, especialmente os chefes) e conhecimentos.
    45. Exemplifique um caso em que teve que resolver uma disputa entre colaboradores
    Dê um caso concreto e aluda sobretudo à forma como resolveu o problema.
    46. Que posição prefere numa equipa que esteja a trabalhar sobre um dado projeto?
    Seja honesto. Indique se trabalha bem em equipa, se tem capacidades de liderança e exemplifique sumariamente com exemplos concretos.
    47. Descreva a sua ética de trabalho
    Mencione tudo aquilo que possa beneficiar a organização, como espírito de missão e gosto pela satisfação recolhida pela pura execução de um trabalho com qualidade e eficiência.
    48. Qual foi, até hoje, o seu maior desapontamento profissional?
    Diga lá o que disser, nunca pode mencionar algo que estivesse sob o seu controlo direto. Demonstre espírito de aceitação e evite negativismos.
    49. Qual foi a coisa mais divertida que fez no trabalho?
    Algo que contribuiu para a organização e dentro do normal prosseguimento das suas funções, naturalmente…
    50. Tem alguma pergunta?
    Leve sempre – mentalmente – uma lista preparada de perguntas, fruto das suas pesquisas na Internet e que tenham a ver com a forma como pode contribuir para a organização. Questione sobre os projetos que estão a decorrer e sobre aqueles que estão prestes a começar e sobre a estrutura onde se irá integrar.
    Um abraço e até a próxima!



    sexta-feira, 18 de novembro de 2016

    7 coisas que é melhor não revelar sobre si mesmo no trabalho

    Falar sobre si mesmo no trabalho é importante para construir vínculos com os demais. Mas alguns pensamentos é melhor não dividir com ninguém, diz psicólogo

    silencio

    São Paulo — Falar sobre si mesmo no trabalho é importante — e muitas vezes indispensável — para o sucesso. Afinal, não dá para construir vínculos e alimentar o seu networking de você não se abre minimamente para colegas, clientes, chefes e subordinados.
    Por outro lado, ignorar as fronteiras entre vida pessoal e profissional pode trazer sérios riscos para a sua reputação.
    “Revelar as coisas erradas pode ter um efeito devastador sobre a sua carreira”, diz o psicólogo norte-americano Travis Bradberry em artigo no LinkedIn. “Você precisa ter um limite e tomar cuidado para não atravessá-lo, porque, uma vez feito isso, não tem como voltar atrás”.
    O segredo para se expor de forma segura e equilibrada é a inteligência emocional. Quem tem essa competência é capaz de ler as dinâmicas mais sutis de cada ambiente e analisar o comportamento alheio.
    Essas habilidades são fundamentais para determinar o que pode ser compartilhado socialmente e o que é melhor guardar para si.
    Via de regra, diz Bradberry, estas são 7 informações que ninguém deveria revelar sobre si mesmo no trabalho:

    1. Suas crenças políticas

    Diante da polarização ideológica instalada no Brasil e no mundo, as opiniões políticas formam uma parte quase indissociável da identidade de cada um. “Discordar com as visões de alguém no trabalho pode rapidamente prejudicar a imagem positiva que aquela pessoa tinha de você”, escreve o psicólogo no LinkedIn. “Confrontar os valores de alguém é uma das coisas mais ofensivas que você pode fazer”, diz ele.
    É mais estratégico escutar o que os seus colegas e chefes têm a dizer, da forma mais neutra e respeitosa possível. Hoje os ânimos andam tão aflorados que até um olhar de reprovação pode desencadear um conflito. Para Bradberry, contestar a opinião política de uma pessoa tem mais chances de irritá-la do que de fazer com que ela repense suas ideias. 
    2. Quem você acha incompetente na equipe
    Em qualquer ambiente de trabalho, é comum haver uma figura que todos identificam como a menos comprometida ou eficiente do grupo. Mas esse consenso silencioso não dá aval para a maledicência. Segundo Bradberry, revelar a sua opinião sobre a incompetência de um colega pode parecer uma tentativa insegura de valorizar o seu próprio desempenho.
    Se você não tem o poder de demitir aquela pessoa, ou fazer com que ela melhore a sua entrega, é melhor se calar. O hábito de falar mal dos outros no trabalho sempre se vira contra o agressor: se você não controla o seu próprio veneno, mais cedo ou mais tarde se tornará o alvo da vez.

    3. Seu salário

    Nem todas as empresas têm uma política estruturada de remuneração, e eventuais incongruências podem gerar um forte sentimento de injustiça. Assim, por mais que seja tentador revelar os números do seu holerite, é melhor se calar a respeito disso. Até boas notícias como aumentos salariais merecem discrição. 
    A partir do momento em que você e seu colega souberem quanto cada um ganha, vocês nunca mais se verão da mesma forma. “Uma vez revelada essa informação, tudo que você fizer no trabalho será visto como algo inadequado para a sua faixa salarial”, escreve Bradberry.

    4. O fato de que você odeia o seu emprego

    Pessoas negativas ou queixosas são muito mal vistas em qualquer ambiente de trabalho. Por isso, por mais que você realmente esteja sofrendo no seu emprego atual, é melhor pensar duas vezes antes de abrir o seu coração para os demais.
    De acordo com Bradberry, os chefes são rápidos em perceber quem são as pessoas que estão deprimindo o ânimo da equipe com as suas reclamações. Se você não quer ser substituído por alguém mais “bem-humorado”, é melhor conter as suas queixas e discretamente buscar emprego em outro lugar. 
    5. Sua vida sexual
    Segundo Bradberry, compartilhar com colegas o que você faz entre quatro paredes é sempre uma má ideia. “Comentários do tipo podem provocar algumas risadas, mas muita gente vai se sentir desconfortável ou até ofendida”, escreve o psicólogo. “Cruzar essa linha vai ferir instantaneamente a sua reputação”.
    O mesmo vale para o que você imagina sobre a vida sexual alheia. De acordo com o especialista em inteligência emocional, quem faz perguntas ou comentários sobre a intimidade dos outros no trabalho pode ser visto como alguém invasivo, pouco confiável ou até assustador.
    6. Histórias malucas sobre a sua juventude
    Tem uma história muito engraçada sobre uma festa em que bebeu até cair aos 19 anos? Adora falar sobre o seu hábito de roubar pequenos objetos quando era mais novo? Muitos anos podem ter transcorrido desde então, mas nem por isso as pessoas vão necessariamente acreditar que você amadureceu. O seu passado diz muito sobre você, diz Bradberry.
    Basta ver os políticos: muitos já foram e continuam sendo eleitos apesar de histórias pouco abonadoras sobre o seu passado — mas só depois de um árduo trabalho de convencimento feito pela sua equipe de relações públicas. Como você não conta com essa “infraestrutura” para limpar o seu nome, é melhor guardar as suas anedotas para si mesmo.
    7. Seus planos de mudar de emprego
    Bradberry conta que, quando era criança, cometeu o equívoco de contar ao seu treinador de beisebol que ia abandonar o time dentro de duas semanas. Durante todo aquele período, ele foi rotulado como “o menino que não quer estar aqui” e amargou o banco de reservas enquanto os demais jogavam e se divertiam. 
    O mesmo vale para a vida profissional, conclui ele. “Ao revelar que pretende ir embora, você de repente se transforma numa perda de tempo para todo mundo”, escreve o psicólogo. “Também existe a possibilidade de que a sua busca por um novo emprego não dê certo, então é melhor esperar algo mais concreto antes de espalhar a informação para todo mundo”.