quinta-feira, 31 de março de 2016

7 fatores que nunca deixarão você passar em um concurso

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Não pense que ser aprovado depende exclusivamente de sentar e estudar - alguns fatores podem comprometer seu desempenho




O concurso público é o sonho de muitos brasileiros, não há como negar. Para vários administradores, a carreira pública também é o objetivo final. Embora aqui no Administradores nossa cobertura seja majoritariamente focada no mercado privado, entendemos que a excelência do serviço público também deve ser um compromisso da Administração e esse é um caminho seguido por muitos graduados na nossa área. Por isso, esse é um tema do qual não podemos nos abster. Inclusive, já falamos sobre ele por aqui e na edição #25 da Revista Administradores.
A questão é que para muitos profissionais que sonham em construir uma carreira no serviço público, passar no concurso é um obstáculo difícil de ser superado. Geralmente, é claro, as concorrências são altas. Mas, no geral, aqueles que decidem seguir pelo caminho de “concurseiros” acabam encontrando o maior vilão do processo em si mesmos.
A seguir, listamos alguns fatores que podem impedir sua aprovação em um concurso:
1. Má gestão do seu tempo
Além de muitas vezes o tempo de estudos ser dividido com o trabalho ou uma graduação, ainda é preciso ter muito cuidado com a forma como você administra suas horas de estudo. O especialista em produtividade e gestão do tempo Christian Barbosa recomenta um planejamento detalhado. “A palavra-chave é planejamento. O ideal é que você planeje todas as tarefas (estudos e trabalho) e distribua tudo na agenda com a antecedência de ao menos três dias do término do prazo (para a execução de cada tarefa). Isso dá mais mobilidade no dia a dia, fazendo com que tudo seja cumprido no prazo”, afirma.
2. Falta de foco
Não importa muito seu objetivo. Se falta foco em sua rotina, é improvável que você consiga sair do lugar. Quando falamos de estudos isso se torna ainda mais verdadeiro - quatro horas de estudo, por exemplo, podem não valer nada se você estiver distraído ou desfocado. E, no caso dos concursos, o foco também se refere às suas metas. Se você não consegue focar em uma área, como concursos jurídicos, ou administrativos, ou no tipo de concurso, como estadual ou federal, seu desempenho ficará comprometido.
3. Falta de estratégia 
Para passar em um concurso você vai precisar de longas horas com o livro aberto, é verdade, mas não acredite que isso bastará. Sem ter uma estratégia, é impossível definir que provas são mais importantes, que matérias serão suas prioridades nos seus cronogramas de estudo. É preciso ter um plano, saber se a melhor opção para você é fazer aulas em cursinhos presenciais ou assistir vídeo-aulas, por exemplo, ou definir quais provas você fará para adquirir experiência e conhecer os estilos das bancas.

Você tem uma área específica em mente para qual vai estudar, cronogramas e planejamentos de estudo para gerenciar seu tempo, estratégias para melhorar sua produtividade. Mas não adianta ter tudo isso estabelecido, na teoria, se na prática você não consegue cumprir um horário de estudos ou terminar as metas de assuntos que estabeleceu para a semana. De todos os fatores, manter a disciplina talvez seja o mas difícil, já que o processo para passar em um concurso público muitas vezes é longo, e ter a mesma rotina durante meses e meses é um verdadeiro desafio.
 5. Descuido com a saúde
Com rotinas apressadas, dezenas de listas de tarefas e assuntos a serem estudados, é possível que você esqueça de cuidar da sua saúde. Estresse e ansiedade podem prejudicar a alimentação, longas jornadas de estudo podem atrapalhar seu sono e descanso, café e demais estimulantes podem se tornar vícios. E todo esse descuido pode ser fundamental para impedir o seu sucesso. Não se preocupe apenas com seu “preparo mental”, um corpo cansado ou doente pode colocar a perder todas as suas horas de estudo.
6. Não saber dizer não
Existe uma diferença grande entre sacrificar todo seu tempo livre e seu lazer e não conseguir abrir mão de nada. Assim como é importante tomar cuidado com a saúde, também é preciso lembrar de descansar e se envolver em atividades relaxantes e prazerosas. Mas, muitas vezes, você vai precisar dizer não para almoços em família que duram tardes inteiras ou amigos que convidam para saídas todos os finais de semana. Ou talvez tenha que dizer não a projetos paralelos da universidade ou do trabalho. Dizer não para os outros é resguardar seu tempo, que é seu recurso mais valioso nessa jornada.
7. Descontrole emocional
Seja com nervosismo com as provas ou com a pressão sentida por família e amigos, o descontrole emocional pode ser a última barreira entre você e a aprovação. Algumas pessoas ficam tão afetadas emocionalmente que não conseguem nem terminar suas provas na hora do concurso. Por isso, manter a calma é fundamental, e se preparar psicologicamente para a prova é tão importante quanto todas as horas de estudo.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Mudança pode ameaçar trabalhadores com mais de 10 anos de contrato


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  • Multa do FGTS

Multa do FGTS pode ameaçar trabalhadores com mais de 10 anos de contrato

O senador Donizeti Nogueira (PT/TO) apresentou no último dia 10 de março um projeto que eleva drasticamente a multa para as empresas que mantiverem em seus quadros empregados com mais de 10 anos de casa

Danilo Pieri Pereira, Administradores.com, 
Reprodução/ Valdecir Galor/SMCS
Manter um colaborar por mais de 30 anos pode render um “prêmio” amargo para as empresas brasileiras. Tramita no Senado Federal um projeto de lei que visa aumentar a multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em até 15% para empresas que mantiverem funcionários em seus quadros por mais tempo.
O senador Donizeti Nogueira (PT/TO) apresentou, no último dia 10 de março, o Projeto de Lei (PLS 90/16), elevando drasticamente a multa do fundo, para as empresas que mantiverem em seus quadros empregados com mais de 10 anos de casa.
Trata-se de um grave retrocesso, que pode aumentar o número de demissões e complicar ainda mais a empregabilidade de trabalhadores, afetando de forma mais contundente colaboradores com mais tempo de serviço: segundo a proposta, em caso de demissão sem justa causa de um colaborador com mais de 30 anos de contrato, a empresa responderá por uma multa de 55% do montante de todos os depósitos realizados durante a vigência do contrato de trabalho.
O aumento de alíquotas segue progressivamente a partir do décimo ano de contrato, sendo que somente não será punido, aquele empregador que mandar embora seu funcionário, antes do aniversário de 10 anos de casa, única hipótese em que a multa do FGTS continuará sendo a atual, de 40%.
Em momento de crise e dificuldade de recolocação profissional, o projeto do senador petista surge como uma bomba no mercado de trabalho e pode ocasionar a extinção de inúmeros contratos de trabalho, aumentando os gastos do governo com o seguro-desemprego. Em outras palavras, o aumento na penalidade para as empresas que mantém empregados em seus quadros por maiores períodos, por si só já representaria uma contradição, todavia a proposta se revela ainda mais dramática em tempos de crise representando uma grave ameaça ao pleno emprego e à manutenção dos postos de trabalho.
O projeto seguirá para o Plenário do Senado, onde poderão ser apresentadas emendas, até seguir para a votação final e encaminhamento para a Câmara dos Deputados.
É importante ressaltar que no próprio Congresso Nacional existem outros projetos que visam extinguir a multa do FGTS. Isso porque em demissões sem justa causa, a empresa deposita nessa conta vinculada uma indenização de 40%, calculada sobre o montante total acumulado em seu FGTS durante o contrato de trabalho.
Entretanto, a Lei Complementar 110/2001 instituiu a contribuição social adicional de 10%, incidente sobre o montante do FGTS, para os casos de demissão sem justa causa, sem prazo de vigência. Portanto, a multa não é de 40%, e sim 50%, muito embora os 10% extras não sejam destinados ao trabalhador.
Esse adicional serviria, conforme a lei, para cobrir o rombo no FGTS aberto pela decisão da Justiça de aplicar correção integral durante os planos Verão e Collor I. A multa de 10% não é depositada na conta do trabalhador, ela vai direto para os cofres do governo.
Entretanto, a multa de 10% do FGTS tornou-se indevida a partir de março de 2012 e, mesmo assim, vem sendo recolhida por milhões de empresas aos cofres federais. A multa também é tema de discussão no Poder Judiciário e aguarda a decisão em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF)
Danilo Pieri Pereira  - Advogado especialista em Direito e Processo do Trabalho e sócio do escritório Baraldi Mélega Advogados

terça-feira, 29 de março de 2016

Entenda a diferença entre Eficiência e Eficácia de uma vez por todas


http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/entenda-a-diferenca-entre-eficiencia-e-eficacia-de-uma-vez-por-todas/81934/

É possível ser eficiente, mas não eficaz?


Seguir + Diego Andreasi
iStock
Que atire a primeira pedra quem nunca se confundiu com a definição e aplicação dessas duas simples palavras: Eficiência e Eficácia. Sem medo de afirmar, essa é uma das dúvidas mais frequentes da área de Negócios. Mas afinal, qual a diferença entre eficiência e eficácia? É possível ser eficiente, mas não eficaz?
Peter Drucker, o pai da Administração moderna, define os termos da seguinte forma:
"A eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente está ligada ao níveloperacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc…"
"Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente está relacionada ao nível gerencial".
Entendeu o porquê da confusão? As definições são muito parecidas! As palavras praticamente se repetem, apenas a ordem muda. Sendo assim, vamos aos exemplos para tentar desenrolar o caso:
Imagine um artesão antigo que faz sapatos, um sapateiro. Ele trabalha sob encomenda e sozinho. Sabe o que fazer. Tem que comprar couro, cola e cordões e depois fazer o sapato.
Qual é a sua preocupação?
Ele tem que ser eficiente, ou seja, deve fazer as coisas de forma certa com o menor uso de recursos e tempo possível, tem que dominar o processo, ser habilidoso e rápido. Isso é eficiência, fazer as coisas de forma certa. É diferente de eficácia, que significa fazer com que as coisas certas sejam feitas.
Porém, no caso do artesão, em virtude de trabalhar sozinho, eficiência e eficácia se sobrepõem. O conceito de eficácia surge quando há divisão de tarefas entre pessoas, quando aparece a possibilidade de se fazerem coisas que não sejam importantes, que não sejam as coisas certas. E essas podem ser feitas com muita eficiência.
Isso é muito comum nas empresas: um funcionário fazendo, com extrema eficiência, tarefas completamente inúteis, são os chamados “enxugadores de gelo”. E é exatamente aí onde o papel do gerente se torna fundamental.
Como assim? Eu explico, vamos ao segundo exemplo:
Imagine que haja um vazamento de água no escritório da diretoria. O primeiro funcionário, imediatamente, corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. Poucos tempo depois, o vazamento volta a alagar a sala, e o nosso funcionário volta a correr atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água. Essa é a típica descrição de um enxugador de gelo eficiente.
Por outro lado, o segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro da sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso. Ele pensou antes de executar.
No caso do sapateiro, a probabilidade de ele se empenhar em fazer as coisas que não são certas é mínima, pois seu universo de trabalho é muito simples; não há divisão de tarefas, ele faz tudo. Não há necessidade de gerência, que surge quando há separação ou distribuição de tarefas entre pessoas. Nesse caso, o objetivo final, o resultado a ser alcançado, pode não ficar bem nítido para todos.
Resumindo, a função do gerente, caso lhe perguntem, é levar as pessoas a fazer as coisas certas (eficácia), com a maior eficiência possível (menor uso de recursos, tempo, etc…).
Ficou claro?